Camaradas,
Vejam as duas matérias a seguir. Os problemas que enfrentamos por aqui não são exclusividade nossa.
Nesta terça-feira, 27 de outubro, o Comando da Polícia Militar do Acre mandou prender mais uma vez o major Rocha. A prisão que foi anunciada para a semana passada e só não se concretizou naquela data em razão da chegada de vários Deputados Federais ao nosso Estado para participar da Marcha pela Aprovação da PEC 300. Tão logo recebeu a voz de prisão o major Rocha foi escoltado para o quartel do 4° Batalhão da PM, localizado na antiga sede do antigo Grupo de Roubos e Furtos da Polícia Civil, localizado no Conjunto Universitário. Segundo informações colhidas a mencionada prisão teve sua origem no movimento que os militares promoveram no dia 4 de maio e foi motivada porque durante uma entrevista concedida para a TV Acre, quando a jornalista questionou se os militares estaduais poderiam se reunir em um local público, o oficial teria citado o inciso XVI do art. 5° da Constituição Federal, dizendo que tal dispositivo diz que “todos podem se reunir pacificamente” não excluindo desse rol os militares estaduais. Mais informações em breve.
Presidente foi tirado à força por oficiais do Corpo de Bombeiros
O presidente da Associação dos Militares Estaduais do Acre, sargento Ribeiro, foi preso na manhã de hoje, dia 27, após se acorrentar em uma das palmeiras da Praça dos Autonomistas, atrás do Palácio Rio Branco.
O ato, observado pela população que passava no local, foi uma forma encontrada para chamar atenção da sociedade para a ditadura dos quartéis militares do Acre que levou à prisão do major Rocha, também na manhã de hoje.
Acorrentado dos pés à cabeça e com uma mordaça na boca, Ribeiro respondia as perguntas dos jornalistas com as mãos, anotando tudo o que pensava no momento em uma Constituição Federal. Antes, porém de ser acorrentado, ele nos cedeu uma entrevista.
O manifesto e favor de Rocha durou cerca de duas horas. Ribeiro foi solto por homens do Corpo de Bombeiros que cortaram a corrente.
Da praça para o quartel
Depois de solto, Ribeiro procurou adentrar o Quartel do Comando Geral da PM, mas foi impedido pelos policiais que estavam de guarda, sob a alegação de que estavam apenas cumprindo determinação superior.
A Primeira Prisão a gente nunca esquece
Ribeiro, em sua vida militar jamais havia sido preso. Diante de seus 39 anos, sendo 18 de carreira militar, jamais vivenciou algo como seu primeiro mês a frente da Associação dos Militares.
“Quando entramos na Ameac estávamos cientes das lutas que iríamos enfrentar, sabemos que é difícil, mas temos que lutar. Sozinho sou pequeno, mas sei que Deus e os militares estão comigo, por isso me sinto grande”, afirmou sargento Ribeiro antes de ser preso e levado para o Quartel do Corpo de Bombeiros.
Fonte: http://ameac.blospot.com
muito boa essa reportagem, a sociedade não sabe de nada o que se passa na vida militar.
ResponderExcluirEles os oficiais fazem o acedio moral amparados pelos estatutos. e o praça vai recorer a quem ?
Muito interesante. NÒs estamos em que seculo mesmo ?
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