Policiais
militares e bombeiros prometem uma grande manifestação em Brasília (DF) nos
dias 20 e 21 de agosto. Nesta semana, representantes dos servidores militares
estiveram na capital federal para tentar, mais uma vez, forçar a votação da PEC
300, que estabelece um piso salarial nacional para policiais e bombeiros. No
entanto, alguns líderes de partidos se recusaram a assinar o requerimento que
pedia a colocação da proposta em pauta, caso do deputado José Guimarães (CE), líder
do PT na Câmara.
“O
descaso do Governo Federal é tanto que mais uma vez o colégio de líderes
rejeitou que fosse colocada em pauta a PEC 300. Está mais do que claro que o
Governo Federal não se importa nem um pouco com nossos policiais militares e bombeiros”,
disse Edmar Soares da Silva, presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados
da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), que levou uma
caravana do Estado até Brasília.
Durante a
viagem, os militares se reuniram com os deputados sul-mato-grossenses Fábio
Trad e Marçal Filho, ambos do PMDB. O primeiro fez um compromisso, registrado
em vídeo, de empenho em prol da PEC 300. Já o segundo protocolou um
requerimento na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara
para conseguir uma audiência pública que debatesse a proposta, empacada na
Câmara desde 2010, quando foi aprovada em primeiro turno.
Ainda de
acordo com Edmar, que ainda é diretor jurídico da Anermb (Associação Nacional
das Entidades Representativas dos Militares Estaduais do Brasil), caso não
ocorra a votação em segundo turno da PEC 300 no mês de agosto, será deliberado
aquartelamento geral. “Vamos parar o Brasil. Sem PEC 300, sem Copa”, afirmou.
As entidades
ainda recomendaram a todos os servidores da segurança pública do Brasil que
liguem para o telefone 0800-619619, da Câmara Federal, identifiquem-se e cobrem
a aprovação da proposta.
Jeozadaque
Garcia
Assessoria de Imprensa
vamos criar a #pec300euacredito
ResponderExcluir