quinta-feira, 29 de março de 2018

Até quando seremos apenas estatísticas?

CHEGAAAAAA! As Associações de Praças do RN, representando os policiais que infelizmente mais morrem do RN, conclamam toda sociedade potiguar a se ombrear aos policiais e bombeiros militares no sentido de ver atendido o pleito já requerido ao Governador através da Secretaria de Segurança Pública, de uma Comissão, Grupo, Comitê ou Delegacia especialista em investigação de crimes contra operadores de segurança pública e seus familiares, tendo em vista a atual onda de crises direcionada aos operadores de Segurança Pública.

Na segunda-feira (26), um casal de colegas policiais militares de Santa Catarina, de férias em Natal, sofreu uma tentativa de roubo. Na ocasião, após serem reconhecidos, os criminosos dispararam contra os dois, matando a Soldado Carolina de 32 anos, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. 

Com esse crime, sobe para oito o número de militares mortos só este ano no RN. Nesse sentido, é urgente que os responsáveis pela tomada de decisão, tomem uma medida voltada a ação, caso contrário estarão também com as mãos manchadas de sangue de operadores de segurança pública, devido a sua omissão.

Vale lembrar que, em janeiro deste ano, as associações de Praças do RN enviaram ofício à Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), sugerindo a criação de um comitê integrado para o combate de crimes perpetrados contra agentes de segurança pública. Até agora, nenhuma medida foi tomada. 

Por isso, não é exagero afirmar que os policiais e bombeiros militares, em especial os Praças, que enfrentam os bandidos frente à frente, e fazem o trabalho ostensivo, estão abandonados pelo Estado. Esses profissionais morrem junto às populações menos favorecidas, igualmente à margem de proteção.

A falta de políticas públicas tanto para enfrentamento eficaz da violência quanto para o combate da desigualdade social está condenando essa parcela da população a um verdadeiro extermínio.

Ao morrer um operador de segurança pública, morre parte da cidadania, nasce um muito de barbárie.

Associações de Praças do RN


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