Ao apresentar sua posição, Henrique Alves disse estar falando em nome do blocão - bloco parlamentar que reúne o PR, PTB, PP, PSC e PMDB. O líder insistiu que o adiamento da votação significaria a desmoralização da Casa que já se comprometeu em votar a proposta.
Na Câmara dos Deputados, a votação da emenda constitucional que cria um piso salarial unificado para policiais militares e civis, além dos bombeiros, é o assunto do dia e a pauta mais importante da semana.
O governo enfrenta a resistência do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer, e de partidos da base para barrar a votação da proposta de emenda constitucional de criação do piso salarial nacional para os policiais militares, civis e integrantes do Corpo de Bombeiros, conhecido por PEC 300.
A votação da proposta poderá significar a primeira derrota para Dilma Rousseff, antes mesmo de assumir a Presidência da República. A presidente eleita já manifestou ser contrária à aprovação do piso neste ano.
Segundo os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, o líder peemedebista na Câmara, deputado potiguar Henrique Eduardo Alves, é um dos principais defensores da emenda. Ele foi ontem à tribuna reafirmar a disposição do partido de aprová-la, como conta a Folha, e, conforme informação do Estadão, reagiu furiosamente à pressão para retirar a PEC de pauta em um encontro na casa do presidente Michel Temer. "Não venha nos impor esse vexame", disse o parlamentar do Rio Grande do Norte.
Veja a integra da notícia de Denise Madueño e Lu Aiko Ota, de O Estado de S.Paulo
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pmdb-insiste-em-reajuste-para-policiais,644276,0.htm
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