Ataques de abelhas provocaram duas mortes em apenas dois dias, no Rio Grande do Norte. Na terça-feira (29), o servidor público Geraldo Gomes da Silva, de 65 anos, morreu em cima do trator no qual trabalhava, em Ielmo Marinho. Já ontem (30), o agricultor Francisco Florêncio da Silva, de 80 anos, foi atacado no sítio Maracujá, em Pureza, e faleceu já no Gizelda Trigueiro, em Natal.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o calor faz do período entre agosto e abril o mais propício para o ataque das abelhas. A Corporação registrou, em 2009, 1.506 ocorrências envolvendo esses insetos. Em 2010 foram 1.372 e nos dois primeiros meses de 2011 um total de 258, representando 21,8% do total de chamados. Em todos os três anos foi o tipo mais comum de ocorrência.
Os bombeiros alertam que os cidadãos não devem tentar retirar colméias sem a devida qualificação técnica, já que podem colocar em risco a si próprios e a outras pessoas. De acordo com o cabo João Mesquita, que trabalha há oito anos no atendimento às ocorrências; e o chefe da Seção Independente de Defesa Ambiental, aspirante Ananias Targino, os populares devem tomar cuidado com som alto, cheiros fortes, roupas escuras, felpudas e grande movimentação próximo aos locais onde existam abelhas.
Se atacado, o ideal é tentar manter a calma e ficar imóvel, ou buscar um rio ou manancial de água próximo. É preciso evitar matar abelhas, mesmo solitárias, pois essas podem liberar odores que atraem o restante do enxame.
Fonte: Assessoria de Imprensa CBM-RN
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