No dia 02 de julho
comemora-se o dia do bombeiro, uma corporação da Defesa Civil que se encontra
diretamente ligada à Polícia Militar.
A data foi decretada oficial
no Brasil, pelo DECRETO FEDERAL Nº 35.309, DE 2 DE ABRIL DE 1954. Instituiu o
"Dia do Bombeiro Brasileiro" e a "Semana de Prevenção Contra Incêndio".
Os primeiros registros dos
serviços do Corpo de Bombeiro no Brasil surgiram, quando o imperador D. Pedro
II assinou o decreto Decreto nº 1.775, de 02 de Julho de 1856. Regulamentando o
serviço da extinção dos incêndios.
Desde 1915 são
considerados Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e
integram o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus
integrantes, assim como os membros das Polícias Militares, são denominados Militares dos
Estados pela Constituição Federal de 1988.
Os primeiros bombeiros
militares surgiram na Marinha, devido os riscos de incêndio nos antigos navios de
madeira; porém, eles existiam apenas como uma especialidade, e não como
Corporação. A denominação de bombeiros deveu-se a operarem principalmente
bombas d’água, toscos dispositivos em madeira, ferro e couro.
No início ela não possuía
caráter militar, e foi somente em 1880 que seus integrantes
passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada. Devido
às afinidades culturais e linguísticas com a França, a
Corporação passou a adotar como modelo os Sapeurs-Pompiers de Paris; os
quais eram classificados como Arma de Engenharia Militar, e organizados
para servirem como pontoneiros ou sapadores quando
necessário. Até o fim do Império essa foi a única instituição de
bombeiro militar existente.
Com a Proclamação da
República, os Estados que possuíam melhores condições financeiras
passaram a constituir seus próprios Corpos de Bombeiros. Ao contrário do Corpo
de Bombeiros da Capital Federal, que desde o início fora concebido com completa
autonomia, essas Corporações foram criadas dentro da estrutura das Forças
Estaduais, antiga denominação das atuais polícias militares.
Essa condição foi alterada
após as Revoluções de 1930 e de 1932; sendo imposta pelo Governo
Federal a desmilitarização dos CBs em 1934. Isso objetivava diminuir o
poderio das forças militares estaduais, as quais ameaçavam o equilíbrio do
poder bélico no país. Com o final da Segunda Guerra Mundial e a
conseqüente queda do Estado Novo, as Forças Estaduais voltaram ao completo
controle dos Estados; passando-se a permitir a militarização dos CBs, desde que
estes fossem reincorporados às PMs.
Em 1967 foi
criada a Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM), subordinada
ao então Ministério da Guerra; a qual passou a gerenciar diversas mudanças
nas estruturas das polícias militares e, por conseguinte, nos Corpos de
Bombeiros, inserindo padronizações e estabelecendo exclusividades.
Com o fim do Governo
Militar e a instituição de uma nova Constituição em 1988,
os Estados passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de
Segurança da maneira que melhor lhes conviesse. A maioria optou por
desvincular os Corpos de Bombeiros das Polícias Militares.
O termo Militar foi inserido
na década de noventa para destacar a condição dos Corpos de Bombeiros
como Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, bem como a de Militares
dos Estados, situação essa reafirmada na Constituição Federal de 1988.
Refrão Hino Soldado do
fogo:
·
Missão dupla o dever nos aponta;
·
Vida alheia e riquezas salvar
·
E na guerra, punindo uma afronta,
·
Com valor pela pátria lutar.
Fonte: Brasil Escola, Wikipédia
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